terça-feira, 31 de agosto de 2010

Análise: KARATE KID



Com certeza um dos filmes mais aguardados deste ano, Karate Kid é o remake de um dos mais queridos filmes dos anos 80, objeto de muitos posts deste blog. Se já é complicado refilmar um filme que está na memória afetiva de toda uma geração, os produtores (incluindo Will Smith, atualmente o maior astro americano) resolveram mexer ainda mais no vespeiro, já que modificaram várias coisas do original. Uma das principais alterações foi mudar o cenário. Trocar os Estados Unidos por Pequim foi uma mudança até lógica, por conta da globalização. Afinal, a China já é a segunda economia do mundo e, portanto, um valioso mercado a ser explorado. Para a escolha do mestre, a boa surpresa foi a escalação de Jackie Chan, o que já indicava que o karate daria lugar ao kung fu.

A mudança mais radical foi a do protagonista. Em um ataque de nepotismo descarado, Will Smith escalou o próprio filho, Jaden Smith, para o papel principal. Confesso que fiquei um pouco chateado quando soube. Além de Jaden só ter interpretado moleques pentelhos (em À Procura da Felicidade e O Dia Em Que A Terra Parou), eu o achava muito jovem (11 anos na época) e fracote para o papel. Após conferir o filme, devo admitir que ele herdou o carisma e o talento do pai, com seu jeito malandro e bem-humorado (e, como ele treina karate desde os 3 anos, até que se sai bem nas lutas).

Jaden é Dre Parker, que muda com a mãe de Detroit para Pequim. No primeiro dia, ele se engraça com Mei Ying (que parece ter uns dois anos a mais que ele). Infelizmente, ele também ganha a antipatia de Cheng, um valentão muito habilidoso no kung fu, que lhe dá uma surra (Dre sabe um pouco de karate, o que se revela inútil). O enredo segue de perto o original, intercalando a amizade de Dre e Mei Ying e as encrencas com Cheng e seus amigos. Quando o zelador do prédio de Dre, sr. Han (Jackie, em uma interpretação surpreendentemente contida e triste, o que será explicado no decorrer do filme), intervém, se revela um mestre do kung fu. Ao tentar conversar com o severo mestre de Cheng, o sr. Han decide treinar Dre para um torneio de kung fu, onde o menino terá de enfrentar os seus algozes.


O treinamento de Dre é pouco convencional, mas não emula os ensinamentos do sr. Miyagi do original, que ensinava Daniel-san com trabalhos domésticos (a principal lição de Dre consiste em tirar e por o seu casaco). Os treinamentos também acontecem em um improvável mas deslumbrante cenário, a Muralha da China.

O torneio é o clímax do filme. Como era de se esperar, as lutas melhoraram muito em relação ao filme original. As coreografias estão bem mais rápidas, fazendo um bom uso de câmera lenta. Claro que a final é entre Dre e Cheng. Pelo menos o golpe final não é o hoje constrangedor "chute da garça". Observada por Dre num templo, a técnica envolve uma espécie de "hipnose da cobra" seguida de uma manobra acrobática muito legal (essa os meninos não vão conseguir imitar, como minha geração tentou fazer com o chute da garça, hehehe).
As referências ao filme original não são muitas, mas existem. A primeira é uma piada com a técnica do sr. Miyagi para pegar moscas (usando dois pauzinhos). Depois vemos o sr. Han encerando o carro, mas não faz o pupilo ajudá-lo. O resto são novas versões de cenas do original, com diversas variações.
Uma última curiosidade é em relação ao título. Como Dre pode ser o "karate kid" se ele luta kung fu? Para manter a relação com o bem-sucedido filme original, os produtores decidiram preservar o título. Nos trailers internacionais, aparece uma cena com Cheng humilhando Dre ao chamá-lo de karate kid, cena que não faz parte do filme. Outra explicação poderia ser essa: quando Bruce Lee começou a fazer sucesso, qualquer arte marcial desarmada (inclusive o kung fu) era chamada de karate. De qualquer modo, no mercado asiático o filme foi lançado como Kung Fu Kid.
Quem gosta do Karate Kid com Daniel-san e sr. Miyagi, também vai aprovar este aqui. Se vai se tornar um clássico como seu antecessor? Só o tempo dirá...

domingo, 22 de agosto de 2010

AS MINHAS CENAS DE LUTA FAVORITAS

Embora o conteúdo do blog envolva os mais diversos assuntos, os tópicos que predominam são definitivamente sobre filmes de artes marciais. Neste gênero, o que menos importa é a história; o foco principal concentra-se nas cenas de ação e nas lutas. Aqui enumerarei as minhas cenas de luta favoritas (incrível como nunca tinha pensado nisso antes!)... Como em qualquer lista, a relação não é definitiva, podendo mudar futuramente. Posso ter esquecido de algum filme, ou você pode achar que algum da lista não mereça ter entrado. O critério de escolha varia; nem sempre tem a ver com a coreografia mais criativa ou frenética (algumas razões são puramente afetivas). Atenção: como muitas lutas fazem parte do clímax de vários filmes, podem conter spoilers, ok? Vamos à lista?

KING KONG (2005): Kong x Tiranossauro(s)
Quando Peter Jackson confirmou que seu projeto pós-Senhor dos Anéis seria o remake do King Kong de 1933, todos sabiam que seria um espetáculo épico de visual opulento e arrasador. Decidido a refilmar a cena clássica em que o gorila salva a mocinha de um gigantesco dinossauro, Jackson trocou a animação stop motion do original pelo mais moderno CGI, resultando na luta mais animal e selvagem (literalmente) já vista! A cena começa com Ann Darrow (Naomi Watts) se escondendo de um lagartão dentro de um tronco. Em seguida, ela tem que fugir de um tiranossauro. Quando ela parece estar a salvo, aparece mais um, e ela acaba pendurada em um galho, prestes a cair. É nesse momento que Kong surge para salvar a amada. Ao mesmo tempo em que enfrenta dois tiranossauros, tem que manter a mocinha a salvo; o que fica mais difícil, já que aparece mais um! Engalfinhados com os três monstros, Kong e Ann rolam por um precipício. A luta continua em um emaranhado de cipós, em que todos ficam presos. Ainda assim, os dinossauros tentam devorar a moça, que novamente é salva por Kong. Ela cai junto com um dos tiranossauros, enquanto Kong dá cabo dos outros dois. O clímax da luta é o embate entre o gorilão e o último dinossauro, praticamente filmada com a mesma "coreografia" do original. Kong arranca a lingua do tiranossauro com os dentes e estilhaça a sua mandíbula, dando as clássicas batidas no peito (coisa que, aliás, os gorilas definitivamente não fazem), para coroar a sua vitória. Ufa!
KARATE KID 2 (1986) - Luta Final

Nessa eu sei que muitos discordarão e me jogarão mil pedras. Mas quem já acessa o blog há algum tempo sabe que esse filme está na minha memória afetiva, como um dos favoritos da minha infância. De toda a trilogia, acho que é a única luta de Daniel-san (Ralph Macchio) que parece relativamente real (embora hoje a coreografia pareça ingênua), ainda que o clímax da primeira parte (com o famoso "chute da garça") seja mais lembrado. Na luta final da segunda parte, Daniel finalmente encara o sobrinho mal-caráter de Sato, amigo do Sr. Miyagi (com quem acaba de se reconciliar, após anos de inimizade). Daniel mais apanha do que bate, mas ambos estão cansados e machucados, quando o sr. Miyagi tira do bolso um tamborzinho que é o segredo do seu estilo de karatê. Todos em volta têm o tal tamborzinho (?) e começam a manipulá-lo. É quando Daniel finalmente entende os movimentos e os utiliza no adversário, neutralizando-o e até soltando uma piadinha no final. Toda vez que eu assisto sinto uma nostalgia! Kiai!

O VOO DO DRAGÃO (1972): Bruce Lee x Chuck Norris

Não poderia faltar um filme clássico, e quem mais poderia estrelar um clássico se não o grande Bruce Lee? Na sua luta mais famosa, a encrenca é com outra lenda da pancadaria, Chuck Norris! Lee começa usando kung fu tradicional, e toma uma surra! Quando ele decide usar um estilo que se adapta ao adversário, o jeet kune-do (criado por ele), trucida o pobre Chuckie, que tem o seus pelos do peito arrancados, a perna e o braço quebrados e finalmente é estrangulado por Lee, que, num ato de respeito, cobre o corpo do oponente com seu quimono. Outra luta clássica é a de Lee contra uma escola inteira, em A Fúria do Dragão, mas a que relatei aqui é mais famosa, classificada em várias revistas como a melhor luta de kung fu de todos os tempos.

CAÇADO (2003): Luta Final entre Tommy Lee Jones e Benicio Del Toro

Adoro este filme relativamente desconhecido, pois é um dos únicos que abordam um estilo de luta com facas (kali filipino). Benicio Del Toro é um ex-assassino do governo que surta e Tommy Lee Jones é o único que pode detê-lo, já que é agente que o treinou. Ambos são especialistas em técnicas de rastreio e sobrevivência. A luta final acontece em um penhasco, à beira de uma queda d'água. Del Toro tem uma faca de metal e Jones, uma faca de pedra (cada um fez a sua antes do combate). A luta é rápida, cruel e sangrenta. Jones sai vitrioso, embora muito machucado. Ótima e dramática coreografia!



POLICE STORY (1985): Cena do Shopping

É claro que Jackie Chan não poderia faltar (tem mais dele abaixo). Police Story é uma de suas séries mais famosas, destacando-se pelas arrasadoras cenas de ação. O clímax do primeiro filme acontece em um shopping, onde o personagem de Jackie enfrenta os capangas do vilão. Com Jackie no auge da forma física e criatividade coreográfica, a ação não para um segundo, com o protagonista distribuindo porrada para todos os lados, quebrando muitos vidros (mas muitos mesmo), arrastando um dos capangas com uma moto, e, por fim, deslizando por uma fiação, estourando várias lâmpadas. Encerrando a cena (e o filme), Chan deixa extravasar toda a sua fúria, distribuindo dezenas de socos no estômago do vilão! Clássico é pouco...

LUTAR OU MORRER (1994): Jet Li x Billy Chau (clímax)

Um dos melhores (se não o melhor) filmes de Jet Li, Lutar ou Morrer (um remake de Fúria do Dragão, de Bruce Lee) não possui apenas uma luta sensacional; podemos declarar sem medo que simplesmente todas as lutas desse filme mereciam estar na lista (a luta de Li contra uma escola inteira, passando pelo clássico embate entre o protagonista e a lenda viva Yusaki Kurata), mas a luta final entre Chen Zhen (Li) e o general japonês vivido por Billy Chau é inigualável! Com uma coreografia furiosa e sem apelar para os cabos que são a marca registrada de Li, essa luta é de tirar o fôlego! Pena que esse filme nunca foi lançado em DVD no Brasil...



O REINO PROIBIDO (2008): Jackie Chan x Jet Li

Este filme realiza um antigo sonho dos fãs dos filmes de artes marciais: reunir os dois maiores astros do gênero, Jackie Chan e Jet Li. Claro que o filme foi muito criticado pelo tom leve, uma concessão para o mercado internacional (afinal, o protagonista é um adolescente americano fracote), apesar de apresentar várias referências à filmografia chinesa. Para mim, o filme já vale pelo confronto entre as duas lendas. A coreografia homenageia os maiores sucessos dos dois astros (o estilo Shaolin com fios que Li consagrou na série Era Uma Vez na China e o estilo bêbado usado de maneira espetacular por Chan na série Drunken Master). Apesar de nenhum dos dois apresentar a mesma agilidade do passado, a luta não decepciona. Curiosidade: nas duas séries a dupla fez o papel de Wong Fei Hung, uma das personalidades mais famosas da China.


O MESTRE INVENCÍVEL (1994) - DRUNKEN MASTER 2: Luta na Fábrica

Assim como Lutar ou Morrer, todas as lutas de Drunken Master 2 são perfeitas (a luta de Chan e a lenda viva Lar-Kar Leung embaixo de um trem, o confronto dos dois contra centenas de oponentes no restaurante), mas o clímax na fábrica tem uma das melhores e mais brutais coreografias da história do cinema (o que não é pouco em se tratando de Jackie Chan). Wong Fei Hong (Chan) enfrenta vários adversários, mas o mais perigoso é de longe Ken Lo, com seus mortais chutes. A única esperança do protagonista é se embriagar com uma explosiva mistura, turbinando seu estilo drunken boxing! É quase impossível não sentir pena dos dublês...


ALIENS O RESGATE (1986): Ripley x Rainha Alien

Antes de Titanic e Avatar, James Cameron ainda não tinha seu talento de gênio (e toque de Midas) reconhecido, tendo no currículo apenas Piranha 2 e O Exterminador do Futuro. Topando o desafio de dar sequência a um enorme sucesso (o Alien original, dirigido por Ridley Scott), Cameron optou por uma troca de gêneros. Ao invés do terror, construiu uma ficção científica repleta da mais pura ação. A protagonista Ripley se une a uma tropa de fuzileiros para investigar uma colônia, e se depara com dezenas de alienígenas. Se no primeiro filme o desafio era apenas um alien, Cameron multiplicou a quantidade de monstros, e introduziu a rainha alien, que enfrenta Ripley no clímax. Para proteger Newt, uma garotinha que acaba de "adotar", Ripley veste um traje-robô (utilizado para trabalhos pesados) e confronta o gigantesco monstro, lançando-o para fora da nave em uma cena tensa e eletrizante! Foi a partir deste filme que virei fã de James Cameron, e ele nunca me decepcionou desde então (tá certo que Titanic foi uma baba, mas como ficar indiferente a 2 bilhões de doletas, isso quase uma década antes de Avatar?)...



O PROTETOR: Tony Jaa quebrando tudo!


Após o sucesso de Ong Bak, o próximo filme de Tony Jaa era muito esperado. O Protetor, apesar da história bobinha, não decepcionou, pois a qualidade das suas cenas de ação é excepcional, com destaque para a cena aparentemente sem cortes em que Tony Jaa sobe as escadas de um restaurante e trucida todos os adversários, a luta entre o protagonista e o capoeirista Lateef Crowder e Jaa contra um bando de grandalhões. Entretanto, na minha opinião, a melhor luta é aquela em que Jaa acaba de ser esfaqueado, fica enfurecido e enfrenta mais de 30 capangas, quebrando os ossos de todos eles com técnicas de torção semelhantes às do Aikido e Hapkido (aliás, uma aula dessas técnicas). Dá quase pra sentir a dor, hehehehe...



quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Análise: TEKKEN - O FILME!

TEKKEN é uma das séries de games de luta mais famosas de todos os tempos. Sucesso principalmente da plataforma Playstation, era só uma questão de tempo até ser levada às telas de cinema. De fato, os boatos foram ficando mais fortes, e culminaram nos rumores sobre o elenco, que incluiria Jackie Chan e Cary-Hiroyuki Tagawa! Alguns nomes se confirmaram, outros não; mas o fato é que a dúvida fundamental era qual linha o filme seguiria, a de Street Fighter - A Última Batalha (apesar de encabeçado por Jean Claude Van Damme, descaracterizou tanto os personagens que o resultado foi constrangedor) ou de Mortal Combat - O Filme (que apesar do enredo de filme B manteve-se fiel ao visual e aos poderes de cada personagem). Agora que o filme acaba de ser lançado em DVD, posso afirmar que felizmente o longa se aproxima mais do segundo caso.
Transposições cinematográficas nunca conseguem ser extremamente fiéis, e nesse caso o desafio era ainda maior: como resumir ou adaptar em menos de 2 horas um enredo que cobre 6 jogos? Afinal, durante toda a saga, ocorrem inúmeras trocas entre protagonistas e vilões/chefões de fase final. No primeiro jogo, o protagonista era Kazuya, filho de Heihachi Mishima, com quem disputa a liderança da companhia da família, o que será decidido no torneio Iron Fist. Possuído por um demônio, Kazuya derrota o pai, que sobrevive para protagonizar o segundo game (onde ocorre a primeira troca entre protagonista e antagonista; agora Kazuya é o chefão final). A partir da terceira versão, entra em cena Jin, filho bastardo de Kazuya e neto de Heihachi, que também possui o gene demoníaco do pai. E é uma confusão, com pai jogando filho em precipício, filho jogando pai em vulcão, pai e filho se unindo para depois se traírem, etc!
Assim, o mote do filme continua sendo a disputa entre Kazuya e Heihachi, e Jin Kazama como o protagonista. Mas o enredo pouco importa, pois a preocupação principal dos fãs era a qualidade das lutas, além da caracterização dos personagens. A coreografia ficou a cargo de Cyril Raffaeli, coreógrafo francês mais conhecido por papéis de coadjuvante em Beijo do Dragão e Duro de Matar 4.0, e principalmente como co-protagonista nos dois B13. Ele se sai bem , embora eu ache que ele poderia ter inovado mais.
Pai e filho: um é a cara do game; o outro, nem tanto.
Quanto à caracterização dos personagens, aqui cabem alguns comentários. Infelizmente, Jackie Chan não participa do filme (boatos indicavam que ele faria o policial Lei Wulong, personagem inspirado por ele), mas Cary-Hiroyuki Tagawa (que fez Shang Tsung em Mortal Combat) faz um Heihachi muito parecido com o personagem, apesar de eu achar aquele cabelo um pouco constrangedor. Contudo, no filme o velho é justo e honrado, apesar de rígido, sendo que no game ele é tão malvadão quanto Kazuya (que, aliás, não parece nem um pouco com o game).
Marshal Law: Bruce Lee genérico?
Gary Daniels: até que está a cara do Brian Fury...
Lateef Crowder: o Eddie Gordo perfeito!
Cong Le faz um Marshal Law pouco fiel (afinal no game ele é um Bruce Lee genérico), mas Raven e Brian Fury (o grande Gary Daniels) estão bem caracterizados. A fidelidade maior é de Eddie Gordo, que é interpretado por ninguém menos que o capoeirista brasileiro Lateef Crowder! Pena que ele perde a primeira luta, hehehe...
Nina e Anna: no filme não lutam nada, mas quem se importa? Hehehe...
As mulheres (Anna e Nina Williams e Christie Monteiro) estão no filme apenas como colírio para os olhos e realmente não decepcionam! Aliás, para mim quem rouba o filme é Christie (o que já acontecia nos games): a atriz Kelly Overton é maravilhosa (embora diferente do game); simplesmente já vale o preço da locação, hehehe... Confira como ela ficou, ao lado de Jin, vivido pelo semi-desconhecido Jon Foo, que segura bem as pontas como protagonista.
O protagonista Jin ao lado de Christie Monteiro (Uau!)...
Tekken combina elementos de dois filmes baseados em games que deram certo: a caracterização razoavelmente fiel de Mortal Combat e as gostosonas em trajes sumários de D.O.A. A cena mais marcante para mim é quando Christie "encosta" Jin na parede e fala "Vou te dar uma surra amanhã.", e ele pergunta "Você promete?"Hahaha! Seria a minha resposta também....
Pelo filme em si eu daria nota 7, mas pela Christie, arredondo para 8.0!