quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

OS 10 MELHORES FILMES DE 2017


Como último post deste ano, vamos relacionar os melhores filmes de 2017. Claro que a lista é pessoal e nem todos vão concordar, mas é a minha opinião (quem discordar comente embaixo).

FRAGMENTADO
Um dos poucos diretores de Hollywood que são "marca" (como Steven Spielberg, Quentin Tarantino e Christopher Nolan), M.Night Shyamalan teve altos e baixos nos últimos anos, e parece ter retomado a boa fase desde seu filme anterior, A VISITA. Em FRAGMENTADO James McAvoy dá um show no papel de Kevin, um homem com 23 personalidades diferentes. O destaque é o já esperado plot twist, típico do diretor, mas aqui a reviravolta nem é tanto da trama, mas o nosso queixo cai quando percebemos que estávamos assistindo a um filme de um gênero totalmente diferente do que achávamos a princípio (o que aumenta a expectativa do próximo filme). Só assistindo para saber...

JOHN WICK 2 - UM NOVO DIA PARA MORRER
Em 2014, um despretensioso filme de ação protagonizado por Keenu Reeves surpreendeu a todos com coreografias empolgantes e uma trama simples mas cheia de personalidade, com direito a sua própria mitologia (como a ordem dos assassinos e o Hotel Continental). Neste ano fomos brindados com a continuação, com ainda mais ação e mais elementos interessantes, como a cláusula do contrato e os fornecedores de armas e equipamentos. Com direito a uma excelente deixa para um terceiro capítulo, JOHN WICK 2 prova que no meio das explosões, CGI e câmeras trêmulas que viraram mania no gênero, ainda há vida inteligente nos filmes de ação.

DUNKIRK
Assim como os diretores citados acima (Shyamalan, Tarantino e Spielberg) Christopher Nolan é um diretor cujos filmes sempre se destacam como os mais esperados do ano. Com DUNKIRK não foi diferente, com Nolan usando toda a sua já conhecida habilidade ao apresentar a sua versão da Segunda Guerra Mundial. Três eventos (em tempos diferentes) são retratados paralelamente para depois de cruzarem. Todo gênero no qual Nolan se aventura resulta em um filmaço. Foi assim com A ORIGEM, a trilogia de BATMAN e INTERESTELAR. Em seu filme de guerra, o diretor repete a mágica.

BABY DRIVER - EM RITMO DE FUGA
O diretor Edgar Wright é muito cultuado entre os nerds (dirigiu TODO MUNDO QUASE MORTO, CHUMBO GROSSO, HERÓIS DE RESSACA, SCOTT PILGRIM), mas é pouco conhecido do grande público. Em BABY DRIVER, o diretor entrega um filme inusitado: quem disse que ação não combina com musical? Com um protagonista muito interessante (Baby tem cara de moleque e é um motorista de fugas muito bom, mas tem que ouvir música o tempo todo para abafar um zumbido permanente devido a um acidente na infância) e com uma trilha sonora que cadencia a ação, o filme foge do lugar-comum e se destaca como um dos melhores do ano.

BINGO - O REI DAS MANHÃS
Baseado na vida de Arlindo Barreto (um dos intérpretes do palhaço BOZO, um clássico infantil dos anos 80), BINGO - O REI DAS MANHÃS traz Vladmir Brichta em uma atuação magistral, como o ator Augusto Mendes, que tem a chance de sua vida ao interpretar o palhaço Bingo. Sua fama é estrondosa, mas por contrato não pode se revelar, levando o ator a um turbilhão de drogas, sexo e perdas pessoais. Com um mergulho na cultura pop da década de 80, o filme é um sério candidato a melhor filme estrangeiro no próximo Oscar. Estamos torcendo...

MULHER-MARAVILHA
 
Em 2017, dois filmes baseados em super-heróis ficaram na lista de melhores do ano. Depois do fiasco de BATMAN VS.SUPERMAN e ESQUADRÃO SUICIDA, quem diria que a DC acertaria a mão com o primeiro filme da Princesa Amazona? Pois MULHER-MARAVILHA se tornou a melhor bilheteria de um filme dirigido por uma mulher (Patty Jenkins). Isso que é empoderamento feminino!  Neste filme de origem, a diretora optou por uma pegada semelhante ao primeiro filme do Capitão América (com estilo retrô, bom desenvolvimento dos personagens e ambientação no front de guerra), e Gal Gadot provou ser uma boa escolha para a heroína. Pena que LIGA DA JUSTIÇA não teve o mesmo resultado...

 LOGAN
Para a derradeira despedida de Hugh Jackman do personagem que o consagrou, a escolha do diretor James Mangold já era promissora: explorar o destino de Wolverine em um futuro pessimista com uma atmosfera intimista e pessoal. A ideia era simplesmente deixar Jackman fazer o Wolverine violento e visceral dos quadrinhos que não deixaram ele fazer nos filmes anteriores. Resultado: espetacular!

PLANETA DOS MACACOS: A GUERRA
Quem diria que um filme de 2011 (PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM) reinterpretando uma franquia já consagrada resultaria em uma trilogia espetacular que superaria seu inspirador? O segundo capítulo (PLANETA DOS MACACOS: O CONFRONTO) foi ainda melhor. O terceiro filme não apenas supera os anteriores como traz uma profundidade surpreendente a um personagem que passa por um desenvolvimento visível ao longo dos filmes. Tudo isso em CGI, mérito da interpretação de Andy Serkis. Outros personagens também se destacam, como Maurice, Bad Ape e Nova, com destaque para o vilão de Woody Harrelson, que consegue dar profundidade a um personagem aparentemente raso que nem aparece muito.

IT - A COISA
 
Se a primeira versão feita para a TV já era cultuada (graças principalmente ao ator Tim Curry, que deu vida ao palhaço Pennywise), a versão cinematográfica da obra de Stephen King prometia uma atmosfera de terror misturada à cultura pop dos anos 80 (ainda no hype de STRANGER THINGS). E o filme não decepcionou, com destaque para o carismático elenco de crianças. Vale lembrar que esta é a primeira parte, sendo que a segunda está prevista para 2019, com os personagens já adultos.

STAR WARS - OS ÚLTIMOS JEDI
Deste nem vou falar muito pois já rendeu o post anterior. O episódio VIII da nova trilogia dividiu opiniões, trouxe novos personagens e levou a saga a caminhos nunca percorridos antes. De qualquer forma, continua sendo a maior saga do cinema e não poderia ficar de fora desta lista.

Por hoje é só! Até o ano que vem e feliz 2018!

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

STAR WARS - OS ÚLTIMOS JEDI : Análise


Como já é de costume, todo final de ano tem um novo filme de Star Wars (viva!). E como não poderia deixar de ser, STAR WARS - OS ÚLTIMOS JEDI confirmou-se como um dos maiores (e melhores) filmes do ano. Embora o último filme da saga já tenha sido discutido exaustivamente pelos principais veículos de cultura pop, o ONARI BLOG tem a obrigação de dar a sua, com o mínimo de spoilers possível.


O filme começa com a tradicional batalha espacial, agora com o nó na garganta, já que, ao vermos a Princesa Leia, não conseguimos esquecer que Carrie Fischer já não está mais entre nós. Aqui, a cena estabelece definitivamente Poe Dameron (Oscar Isaac) como co-protagonista, algo que O DESPERTAR DA FORÇA não conseguiu. 


A dinâmica entre Luke Skywalker (Mark Hamill) e Rey (Daisy Ridley) era aguardada desde o final do episódio anterior e não decepciona, estabelecendo o personagem de Luke como um mestre Jedi atormentado pelo passado, uma das melhores ideias do filme.


O arco de Finn (John Boyega) é um dos mais fracos, embora apresente uma co-protagonista interessante, Rosie (Kelly Marie Tran). Um personagem mal aproveitado é a Capitã Phasma (Gwendolyn Christie), mas isso já acontecia no episódio anterior. 


A interação entre Kylo Ren e Rey adquire um novo patamar em OS ÚLTIMOS JEDI, e tem um clímax empolgante no final, envolvendo o Líder Supremo Snoke e uma inesperada reviravolta, que deve ter consequências interessantes no próximo episódio.

Não vou comentar muito sobre o final para não estragar a surpresa de quem ainda não viu. Basta dizer que mostra todo o poder de Luke Skywalker, deixa muitas questões para o episódio IX e uma expectativa meio amarga sobre o destino de Leia, já que não poderá ser aproveitada.

Por hoje é só. Que a Força esteja com vocês!