domingo, 3 de junho de 2018

Análise: HAN SOLO - Uma História STAR WARS


Ué, vocês não acharam que um filme da franquia STAR WARS ficaria de fora do ONARI BLOG, né? Esta resenha só não saiu antes (já que o filme estreou há 10 dias) porque eu fui pego bem no meio da greve dos caminhoneiros e só consegui ir ao cinema hoje, mas antes tarde do que nunca, não é?
HAN SOLO - UMA HISTÓRIA STAR WARS foi um spin off complicado. Os diretores originais (Chris Miller e Phil Lord, de Uma Aventura Lego) foram demitidos, sendo substituídos pelo veterano Ron Howard. Boatos diziam que o protagonista Alden Ehrenreich teve que fazer aulas de representação no meio das filmagens. Além disso, muitos entusiastas da saga (eu incluído) não estavam muito empolgados para conhecer a origem de Han Solo, imortalizado nos filmes da saga por Harrison Ford; principalmente depois que os trailers revelaram uma Millenium Falcon (a nave de Solo e ícone da saga) mais "bicuda", bem diferente do design a que estávamos acostumados. 
Assim, o medo de uma decepção era grande. E, agora, depois de ver o filme, o veredito: o filme correspondeu as expectativas? AFINAL, O FILME É BOM?


Calma, vamos por partes... Primeiramente, na minha opinião, um filme contando a origem de Han Solo deveria abranger, obrigatoriamente, os seguintes fatos:
- a origem dos dados de Han (que ganharam bastante destaque no Episódio VIII) e de sua pistola;
- como ele conheceu Chewbacca (que seria seu fiel amigo por toda a vida) e Lando Calrissian;
- o jogo de Sabbac em que ele ganha a Millenium Falcon de Lando;
- o percurso de Kessel que Han percorreu em menos de 12 parsecs;
- a Millenium Falcon perdendo aquele bico e ficando parecida com a nave que todos nós amamos!

De fato, tudo isso é abordado no filme, a maioria de maneira satisfatória. Alden Ehrenreich, ao contrário do que se previa, dá conta do recado, imitando muito dos trejeitos de Harrison Ford (mas não se compara ao seu talento e carisma, obviamente). Donald Glover, por sua vez, entrega um Lando cínico e charmoso, o que os trailers já prometiam.

Os outros personagens principais são Qi'Ra e Tobias Becket, respectivamente o interesse amoroso de Solo e o mentor do herói. Emilia Clarke empresta seu charme e beleza para um personagem complexo, cheio de nuances. Já Beckett é interpretado por Woody Harrelson, com o carisma de sempre, fazendo um mercenário estiloso que é o líder do bando de foras-da-lei que Han integra.


Todo filme STAR WARS precisa ter um robô de destaque. Neste caso, temos L3-37, a co-piloto de Lando. Cheia de personalidade pró-revolucionária, é responsável por grandes momentos no filme.


O grande vilão do filme é Dryden Vos, vivido por Paul Bettany. Apesar do ótimo visual e do tom ameaçador, não chega a ser um grande personagem, talvez por aparecer pouco. 


O filme tem um ritmo empolgante, com direito até a um plot twist com a aparição de um personagem conhecido dos filmes anteriores... Algumas sequências não são tão inspiradas, e certas soluções talvez apressadas demais incomodam. No final das contas, HAN SOLO - UMA HISTÓRIA STAR WARS tem mais acertos do que erros, embora seja um dos mais fracos da franquia. Particularmente, eu gostei, já que quase tudo que eu queria ver está no filme. Divertido, cheio de ação e repleto de fan service, o filme satisfez o nerd dentro de mim. Em se tratando de STAR WARS, já está bom demais...



Saltando pelo hiperespaço, por hoje é só!
E que a Força esteja com vocês!