sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

25 anos de OS GOONIES!

Antes que este ano acabe, o Onariblog não pode deixar de mencionar que em 2010 Os Goonies, um clássico dos anos 80, completou 25 anos!
Parece que foi ontem que eu fui ao cinema com a minha familia assistir a uma aventura infanto-juvenil como não se faz mais hoje em dia. O ano era 1985, e o nome do produtor Steven Spielberg ja chamava a atenção nos cartazes.
A história gira em torno de um grupo de amigos (Mikey, Dado, Gordo e Bocão) conhecidos como os Goonies, que estão para se mudar, pois seus pais não têm dinheiro para pagar as hipotecas. Em seu último fim-de-semana juntos, encontram um mapa indicando um valioso tesouro pirata. Auxiliados por Brand, irmão mais velho de Mikey, e duas garotas, Steph e Andy, os Goonies tentam encontrar o tesouro, mas são perseguidos por uma família de bandidos, os Fratelli. O detalhe mais divertido é que um membro desprezado da família italiana, um adorável monstro chamado Sloth, acaba ajudando os garotos. Tudo isso em meio a caveiras, armadilhas, muitos sustos e gritos, embalados pela viciante música de Cindy Lauper, "The Goonies R' Good Enough"! O filme é divertido e descompromissado, um dos pontos altos dos anos 80! E lá se vão 25 anos...

Para comemorar a data, foi lançada lá fora uma edição comemorativa, com o filme em Blu-ray, revistas com reportagens da época, cards, e o mais legal, um jogo de tabuleiro baseado no filme! Duvido que lancem por aqui! A expressão "Como é duro ser colecionador no Brasil!" já virou um bordão do blog, mas se aplica perfeitamente nesse caso!




Os extras do Blu-ray são os mesmos da versão em DVD lançada por aqui: clip da música de Cindy Lauper, notas do elenco e realizadores, cenas deletadas, making of e um divertido vídeo-comentário reunindo todo o elenco original com o diretor Richard Donner! Pena que não está legendado!


O filme foi um estrondoso sucesso, mas na época o merchandising não era tão agressivo como hoje. Assim, vários produtos derivados do filme surgiram, mas se restringiram a coisas mais óbvias como camisetas, tênis, discos e games. Em 2007, a Mezco lançou uma coleção descoladíssima de action figures, contando com Sloth, Mikey, Bocão, Gordo e Dado. Cada figura vem com diversos acessórios. Mikey vem com inalador (ele tinha asma, lembram), bolsa de bolinhas de gude, mapa do tesouro e a chave em forma de caveira; Bocão vem com espada, escova de cabelo e lanterna; Sloth tem um chapéu de pirata e espada; Gordo vem com estátua de Davi (aquela que ele quebrou na casa do Mikey), milk shake e pedaço de pizza. O mais legal é o Dado: vem com mochila, mão extra com aquela mola com dentadura na ponta, dardo, dinamite e aquela engenhoca com a luva de boxe. Claro que eu queria ter toda a coleção, mas possuo apenas o Dado (para quem não sabe, o japonesinho de casaco longo cheio de engenhocas), o meu personagem favorito do filme. Quem sabe no futuro...




Algumas curiosidades sobre o filme e seu elenco:
- o título do filme refere-se a como Mikey, Dado, Bocão e Gordo são conhecidos: os Goonies! Eles são chamados assim porque moravam em Goon Docks (docas Goon), um bairro da cidade litorânea de Astoria. Aposto que você não sabia disso...

- o elenco reunia os mais talentosos atores jovens do período, como Sean Astin (que voltaria a fazer sucesso somente a partir de 2001, como Sam, o amigo de Frodo na trilogia O Senhor dos Aneis), Josh Brolin (que se destacou em Onde os Fracos Não Têm Vez e protagonizou recentemente o equivocado Jonah Hex), Jonathan Ke Quan (havia feito sucesso antes como Short Hound em Indiana Jones e o Templo da Perdição mas depois de Os Goonies fez uns filmes B e deixou Hollywood, atuando como dublê da equipe de Cory Yuen - obrigado pelas dicas, Takeo!) e Corey Feldman (também se restringiu a sucessos oitentistas, como Sem Licença Para Dirigir, Conta Comigo e Os Garotos Perdidos). Sloth, o personagem mais marcante, foi interpretado por John Matuszak, um profissional de luta-livre, se não me engano. Infelizmente, morreu em 1989, de complicações cardíacas.

- no final do filme, os garotos comentam sobre o ataque de um polvo gigante, que não aparece no filme! Ele só aparece nas cenas deletadas, e percebe-se porque ele foi deixado de fora: ele é tosco demais!

- como os garotos são pré-adolescentes, estão iniciando seu interesse sexual também, o que garante cenas muito engrançadas. A certa altura do filme, Andy (Keri Green) beija Mikey (Sean Astin), pensando que é Brand o irmão mais velho. Depois, Brand e Andy finalmente se beijam. No comentário do DVD, Sean Astin revela que no script original ele beijava a mocinha no final!

- um dos personagens mais populares, Gordo, foi interpretado por Jeff Cohen. Ele foi o único que deixou o meio artístico. Virou advogado!

- durante anos apareceram rumores sobre uma continuação, alguns alimentados pelo próprio diretor, Richard Donner. A continuação reuniria todo o elenco original; depois o enredo seria sobre os filhos deles, que poderiam ou não serem auxiliados pelos pais. Por fim a sequencia teria um elenco totalmente novo, como um remake. Infelizmente, parece que não vai acontecer. Quem sabe a data não inspire os produtores...

- a única "continuação" que parecia certa era uma série de animação dublada pelos atores. Algumas imagens de design de personagens chegaram a ser divulgadas, mas parece que também não vai virar... Que pena!
Com essa Sessão Nostalgia encerro os posts de 2010. Desejo aos fãs do blog um ótimo 2011! Até o ano que vem!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

MENSAGEM DE NATAL E DICA DE FILME


Bom, estamos quase no natal e eu não poderia encerrar este ano sem desejar a todos que prestigiam o ONARI BLOG um Feliz Natal e um 2011 cheio de realizações!

Em todo fim de ano, a gente faz um monte de promessas para o próximo ano (sendo que a maioria nós definitivamente não iremos cumprir, como trabalhar mais, fazer regime, frequentar academia etc) e eu não serei diferente: prometo que tentarei postar mais coisas e com mais frequência, ok?

Não tenho tido muito tempo de assistir a muitos filmes, mas vou dar uma dica de um filme que reúne 3 características:

1- É um filme de artes marciais;

2- É um filme para toda a família (porque o natal é uma época para se reunir a família);

3- É um filme natalino!

O único filme que eu encontrei com essas três características é o ESPECIAL DE NATAL DO KUNG FU PANDA, uma divertida história em que Po tem que se desdobrar em suas funções de Dragão Guerreiro e ao mesmo tempo dar atenção a seu pai nas comemorações natalinas!
Boas festas, e até 2011!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

ASTROS DO KUNG FU EM MINIATURA

Dentro do nosso assunto predileto, os filmes de kung fu, não há dúvida a respeito de quem são os três maiores astros do gênero: Bruce Lee, Jackie Chan e Jet Li. No Ocidente, inclusive, não é difícil achar fãs de filmes de artes marciais que desconhecem outros atores, ignorando grandes nomes como Sammo Hung, Yuen Biao, Donnie Yen e Wu Jing, isso para ficar só entre os mais famosos.
Entretanto, não podemos ignorar o fato de que o trio realmente foi responsável pela popularização do gênero em âmbito internacional. Como grande fã de filmes de pancadaria e também colecionador de action figures e miniaturas, hoje vou falar sobre alguns bonecos muito legais que retratam Bruce Lee, Jackie Chan e Jet Li.


Vamos começar com o imortal Bruce Lee. A Enterbay lançou as mais perfeitas e detalhadas versões do ídolo. A versão sem camisa e segurando o nunchaku impressiona pela riqueza de detalhes. Uma outra versão vem com uniforme branco. Ambas foram inspiradas no filme A Fúria do Dragão.



A versão mais legal é a do filme No Jogo da Morte, com o famoso macacão amarelo. Esta versão pode ser adquirida individualmente; porém também vem "de brinde" na compra do celular da Nokia N96, que vem com capa especial, chaveiro de nunchaku e o boneco, pela bagatela de 1300 dólares! Alguém se habilita? Ser pobre é realmente uma m....!



No caso de Jet Li, existem, até onde eu saiba, duas versões: uma baseada no filme Herói e outra, muito mais detalhada, inspirada no filme O Mestre das Armas (Fearless), também da Enterbay.


Meu ator favorito, Jackie Chan, é um caso à parte. Existem várias versões de várias empresas e com preços diversos. O problema é que esgotam rapidamente e se tornam raridade.

A versão mais simples, baseada na série de desenhos, é propositadamente mais infantil, por razões óbvias. Figuras baseadas na animação foram até brinde do Mclanche Feliz (e eu perdi essa!)...


Uma estatueta (não articulada) foi lançada recentemente, inspirada no seu melhor filme (na minha opinião pelo menos), Drunken Master 2 (O Mestre Invencível 2). Todo fã gostaria de ter uma, não é mesmo?

A Enterbay também tem a sua versão, com os detalhes e o preço salgado de sempre.



Existe também um boneco de Jackie com visual mais atual, baseada no documentário My Story, de 2001. Não lembro qual empresa o produziu, mas que é legal, isso é!


Para mim, a melhor figura do Jackie é a da foto que abre o post, baseada no filme Dragon Lord, de 1982 (aquele em que ele joga uma espécie de rúgbi com uma bola dourada e um tipo de futebol usando uma peteca). Além do corte de cabelo, expressão facial e roupas (de tecido) idênticos aos usados no filme, os acessórios são referências também a outros sucessos de Jackie: tem o indefectível vaso de vinho, marca registrada da série Drunken Master (O Mestre Invencível) e banquinho usado em vários filmes, como o próprio O Mestre Invencível e O Grande Mestre do Kung Fu. Apesar de não ser a mais cara, é uma das mais raras, pois foi produzida há mais de 15 anos (em 1993, acho). O que faz dela a minha favorita, além de tudo o que foi descrito acima, é um fator muito simples: eu tenho uma! Claro que é um dos tesouros da minha coleção...


Quem se interessar pode pesquisar na net, pois algumas ainda podem ser encontradas. Infelizmente, as mais fáceis de achar são as mais caras. Claro que empresas como Enterbay capricham nos detalhes (esculturas fiéis, roupas de tecido, cenários, muitos acessórios e mãos ou cabeças intercambiáveis), e isso se reflete no preço salgado (algo em torno de R$600,00 e R$700,00). Algumas lojas on line como All Center, Arte em Miniaturas e Limited Edition devem ter alguma coisa em estoque. No mais, é garimpar na internet ou nas grandes cidades (achei a minha em São Paulo). Até a próxima! Kiai!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Análise: ALVO INVISÍVEL


Produzido em 2007, Alvo Invisível é um filme de ação policial estrelado por Wu Jing, Nicolas Tse, Shawn Yue e Jaycee Chan (filho de Jackie Chan). Eu já tinha ouvido falar desse filme, mas não o conhecia direito. Recentemente adquiri o DVD e pude conferí-lo. Não sei como não havia me interessado antes, pois é um filmaço!
Já faz algum tempo que enjoei dos filmes de kung fu "old school" (leia-se Shaw Brothers, essencialmente), e meu interesse tem se focado mais em filmes de ação mais contemporâneos, como Flashpoint e SPL. Claro que tudo começou em 1985, quando Jackie Chan iniciou sua mais eletrizante franquia: Police Story. Até então, filmes de artes marciais se restringiam a histórias de época, e Chan inovou ao incorporar suas arrasadoras cenas de ação e lutas em uma trama policial atual.
Alvo Invisível segue de perto esse estilo. Já começa eletrizante, com um assalto praticado por uma gangue liderada por Wu Jing (como sempre, dominando o filme sempre que aparece). O crime culmina com uma explosão, que mata dezenas de pessoas, entre eles a noiva do policial interpretado por Nicolas Tse, que fica obcecado pela vingança. Uma inspiração clara é Riggs, o policial durão de Mel Gibson em Máquina Mortífera, pois Tse faz um tira casca-grossa meio suicida e inconsequente, o que se traduz em várias cenas de ação que deixariam Jackie Chan orgulhoso.


Logo os caminhos dos dois antagonistas se cruzam, quando mais dois tiras se juntam à caçada ao criminoso. Shawn Yue é o detetive humilhado por Wu Jing ao tomar um couro federal em uma blitz de rotina, e Jaycee Chan é o jovem policial novato e idealista que se envolve na trama ao ser interrogado a respeito do paradeiro do seu irmão, um policial disfarçado que desapareceu e é suspeito de estar envolvido com a gangue. Jaycee Chan se parece muito com o pai, mas ainda está longe de se igualar a Jackie nas lutas.

Embora a trama seja séria e dramática, o filme tem um pequeno alívio cômico, quando os três policiais estão na casa do personagem de Jaycee, aplicando medicamentos em seus machucados após uma briga. Sem camisa, eles são surpreendidos pela avó do rapaz, que fica totalmente sem graça achando que está presenciando uma suruba gay!


A trama fica um pouco confusa às vezes, na tentativa de produzir algumas reviravoltas, mas de maneira geral flui bem. Como eu já havia dito antes, quem carrega o filme nas costas é Wu Jing. Apesar da cara de moleque, sua performance física dispensa comentários. No clímax, Nicolas Tse não dá conta de seu algoz. Aliás, nenhum dos três consegue encarar Wu Jing, e eles precisam se juntar para lutar com o vilão!
Com participações de Andy On e Ken Lo, Alvo Invisível me surpreendeu, revelando-se melhor do que eu esperava!
Recomendo!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

SPAWN # 10: o gibi proibido!

No início dos anos 90, o desenhista e roteirista Todd McFarlane (que já havia trabalhado com ícones como Batman, Hulk e Homem-Aranha) criou seu próprio personagem, Spawn. Um super-herói diferente, Spawn era um agente do governo, Al Simmons, que morre em ação. Pelo amor à esposa, faz um pacto com um demônio e volta com um uniforme e capa dotado de poderes. Spawn fez um enorme sucessso e garantiu ao seu criador uma notoriedade sem precedentes, já que gerou dezenas de produtos, desde animações, filme e (principalmente) brinquedos.
Ao criar seu herói, McFarlane fundou a Image Comics, juntamente com outros roteiristas como Jim Lee, Rob Liefield e outros. A proposta era inovadora, pois garantia aos criadores total controle sobre os personagens de sua autoria. Até então, a regra era que os personagens pertenceriam às suas editoras, como as gigantes Marvel e DC.
Em 1993, McFarlane resolveu criar um arco de quatro histórias (que ocupariam as edições 8 a 11) roteirizadas por feras como Frank Miller, Neil Gaiman Alan Moore e Dave Sim. Mas quem acompanhou as edições no Brasil notou algo estranho: no final da edição 9 Spawn é "desintegrado" e na edição 10 ele reaparece normalmente, com algumas referências à sua trajetória até voltar à Terra. A explicação é a edição número 10 americana não foi traduzida e publicada no Brasil, sendo que a edição 10 brasileira corresponde ao número 11 americano! O que aconteceu?

O número 10, roteirizado por Dave Sim (criador do porco Cerebus), critica o sistema até então empregado, com várias referências à industria de quadrinhos (com pessoas presas e encapuzadas, supostamente os criadores que não teriam direitos sobre seus personagens, e a antológica passagem de Spawn por uma prisão, onde vemos várias "mãos" de personagens conhecidos). Problemas com direitos autorais fizeram com que Dave Sim proibisse a publicação da história em países de lingua não inglesa. Assim, essa edição, um dos pontos altos das HQs dos anos 90, permaneceu inédita em alguns países do mundo, inclusive o Brasil. Por isso é extremamente rara, um autêntico item de colecionador. Em breve, passo um link para download traduzido, ok? Até a próxima!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

MINHAS COLEÇÕES

Já faz um bom tempo que eu não escrevo no blog. Costumo comentar algo sobre meus temas favoritos: filmes de ação, ficção científica e artes marciais, DVDs, quadrinhos, action figures, livros, ou qualquer coisa relacionada a esses assuntos. Hoje vou falar sobre as minhas coleções (que estão relacionadas a todos os tópicos anteriores).
Na minha sala de TV, um dos meus cantos preferidos, uma estante abriga a maior parte das minhas coleções: DVDs, action figures, quadrinhos e livros.


De cara, uma coisa que chama a atenção é o display com a coleção de figuras de Star Wars. Na verdade, são chaveiros representando 24 personagens da saga, sobre os quais eu já fiz um post anterior. Optei por mantê-los na embalagem original porque acho que fica mais legal (com o logo e as legendas dos personagens). Não que eu não os retire de vez em quando pra brincar com o meu filho (definitivamente eu não sou um daqueles nerds que colecionam action figures lacrados nas embalagens!)...



Em frente aos DVDs, a minha coleção de Action Figures: calma, nem tem tanto assim, é que a prateleira é pequena pra todos, por isso eles estão um pouco amontoados...




Olhando a coleção mais de perto, temos o Robô de Perdidos no Espaço (o filme de 1998), miniaturas de Bumblebee (Transformers), Darth Vader e Neytiri (Avatar), um Predador quase sumido atrás do gorilão Red Alert (Spawn série 15), Metamorfo (B.A.F. da Dc), Batman, Iron Man, Indiana Jones, Etrigan, Wolverine, Ronin, Edge Maverick (game Star Ocean), Cloud Strife (game Final Fantasy VII), Hulk e Elektra.

Em frente ao Hulk, miniaturas do Homem Aranha e Fanático; ao lado do Cloud, um Terminator com a cara do Schwarza (Terminator 2), duas miniaturas caricatas do Bruce Lee, Kratos segurando a cabeça da Medusa (pra mim, a melhor versão do protagonista do game God of War), e um impressionante Viper King (Spawn série 14).





Continuando, do lado do Viper King tem o Alex Mercer (do game Prototype), Succubus (game Castlevania), uma Tartaruga Ninja (Michelangelo), dois personagens dos Simpsons (que só adquiri porque são iguaizinhos ao meu sogro e à minha mulher, hehehe), John Cena e Randy Orton (WWE), Evil Ryu (que transformei no Ryu bom, pintando seus olhos), Iguantus e Tuskadon (Spawn série 14) Orc Overseer e Saruman (Senhor dos Anéis) e um Samurai Jack grandão.






Atrás e acima dos bonecos, fica a minha coleção de filmes de kung fu. São mais de 300 títulos, desde os mais populares como produções de Bruce Lee, Jackie Chan e Jet Li até as produções da Shaw Brothers dos anos 60, 70 e 80. Os meus DVDs favoritos são a edição dupla de Operação Dragão, a série Police Story, Dragão - A História de Bruce Lee, Ong Bak, O Protetor, SPL, Flashpoint, Karate Kid e algumas raridades nunca lançadas no Brasil, como Hapkido (legendado), Battle Royale 2, Fearless Hyena 3, Lutar ou Morrer (ripado de VHS), Crime Story e a edição sem cortes de Drunken Master 2, o maior filme de kung fu de todos os tempos!




À direita ficam os DVDs "mais comerciais": aqui tem de tudo. Comédia (tudo do Mr. Bean e seu incrível intérprete, Rowan Atkinson), ação (incluindo vários clássicos de Schwarzenegger e Stallone), todos os filmes de James Cameron (inclusive o infame Piranha 2 - Assassinas Voadoras!), alguns Star Trek, as coleções de Star Wars, Indiana Jones, De Volta para o Futuro, Exterminador do Futuro, Matrix, Senhor dos Anéis, Alien, algumas séries (Heroes, Sarah Connor, Prison Break, Kung Fu), entre outros. Entre as raridades, Willow, As 7 Caras do Dr Lao, Retroceder Nunca Render-se Jamais (nunca lançados por aqui), Os Heróis Não Têm Idade, Gremlins, Cocoon, todos com dublagem em português! Além disso, também tenho as edições estendidas de O Senhor dos Anéis, legendadas em português (parece que vão finalmente lançar este ano). Também nessa prateleira ficam meus jogos de Playstation 2: mais de 50, e todos invariavelmente de ação ou de luta (meus prediletos: God of War, Rise to Honor, Unimusha 3, Tekken 5 e Soulcalibur 3)





Uma das prateleiras abriga os mangás, além de algumas edições encadernadas. Ao lado de uma bruxinha esotérica, alguns livros de receitas, pedagogia e educação (o único cantinho que minha pobre esposa ocupa), a coleção completa de Lobo Solitário domina o espaço. Afinal, são 28 volumes! Ao lado, Angry, Yuki e O Livro do Vento, alguns volumes de Usagi Yojimbo (um coelho samurai do qual gosto muito; inclusive um boneco de papel representando o personagem "vigia" a coleção), Tartarugas Ninja, Tom Strong, Tarzan de Joe Kubert e A Liga Extraordinária.


Para finalizar, na prateleira de baixo fica a minha coleção de HQs. Não costumo colecionar edições regulares. Prefiro sagas fechadas e encadernados (claro que prefiro os de capa dura, mas como o preço é bem mais salgado, a maioria é brochura mesmo). Algumas exemplares se destacam, como as edições importadas de Watchmen (capa dura), Earth X ou Terra X (capa dura) e Kingdom Come (O Reino do Amanhã), O Cavaleiro das Trevas, Batman Ano Um, A Piada Mortal (a recente encadernada em capa dura e a original de 1988), Demolidor - Homem Sem Medo, entre outros. Minhas aquisições mais recentes foram Hard Boiled, Os Supremos - Edição Definitiva, Os Perdedores (que inspirou um filme lançado este ano) e O Que Aconteceu com o Homem Mais Rápido do Mundo?, uma HQ independente inglesa brilhante. Os quadrinhos dividem o espaço com alguns CDs, meu estimado Playstation 2 e minha coleção de livros e revistas de artes marciais (o melhor é O Tao do Jeet Kune Do, do grande Bruce Lee).




Um dos maiores tesouros da coleção de HQs é a raríssima edição número 10 americana de Spawn, lançada em 1993 e cuja tradução foi proibida fora dos EUA! Essa merece um post só dela no futuro...


Bem, por enquanto é só. Espero que tenham gostado. Até a próxima!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Análise: KICK ASS - QUEBRANDO TUDO


Adaptação cinematográfica da HQ de Mark Millar e John Romita Jr., KICK ASS tem sido vendido como um "filme de super-herói", já que este já virou um gênero próprio (e bem-sucedido). Na verdade, tanto o filme quanto a HQ retratam uma "desconstrução" do mito do super-herói, um assunto que por si só já faz parte da cultura pop há muito tempo. Como o seriado Heroes e a cultuadíssima Watchmen, KICK ASS responde a pergunta "o que aconteceria se pessoas comuns vestissem roupas colantes e agissem como heróis e vigilantes mascarados?".

O protagonista é Dave Lizewski (Aaron Johnson), que apesar de alto e meio corpulento, é um zero à esquerda quando o assunto é popularidade e mulheres (incluindo Kate, uma gata pela qual ele é apaixonado - e ignorado). Um típico nerd viciado em HQs, Dave decide vestir um uniforme colante (na verdade, uma ridícula roupa de mergulho comprada na internet) e, armado com dois bastões (que ele não tem a mínima idéia de como usar), se intitula Kick Ass e decide combater o crime!

Na primeira tentativa, ele toma uma surra federal e é atropelado, indo parar no hospital. O que era para ser um estímulo para ele desistir acaba sendo uma vantagem, pois ele sai do hospital cheio de placas de titânio pelo corpo e com maior tolerância à dor. Logo na segunda tentativa, ele defende um rapaz em uma briga de gangues, e é filmado por celulares, cujas filmagens vão parar no You Tube. Logo, Kick Ass vira uma febre nacional! Dave é obviamente inspirado em Peter Parker (o Homem Aranha), um adolescente tímido que se vê diante de habilidades especiais e tem que decidir o que fazer com elas, ao mesmo tempo em que tenta conquistar o coração da garota que ele ama. Se ele consegue? Assista o filme e confira!

Paralelamente, o filme conta a história de um pai e uma filha pouco convencionais. Logo em sua primeira aparição, o pai (Nicolas Cage, mais canastrão do que nunca) atira na filhinha de onze anos (Chloe Grace Moretz, a melhor coisa do filme), e ela gosta! Treinada para ser uma mini-máquina de matar, ela é parceira do pai em um plano de vingança contra um chefão do crime, D'Amico (Mark Strong). Inspirados pos Kick Ass, eles assumem as identidades de Hit Girl e Big Daddy (com um uniforme claramente inspirado em Batman) para combater o crime. As cenas de ação protagonizadas pela garotinha são arrasadoras, as melhores do ano até agora.

As coisas complicam quando os destinos de Kick Ass, Hit Girl e Big Daddy se cruzam, principalmente pela entrada de outro "super-herói", Red Mist (Christopher Mintz-Plasse), que é ninguém menos do que o filho de D'Amico, querendo impressionar o pai. No clímax ultraviolento (como todo o filme), heróis e vilões têm que tomar decisões, lados são escolhidos e destinos são selados. Sem revelar mais, basta dizer que o final é um gancho para a inevitável continuação.

KICK ASS definitivamente não é para todos os gostos. Consumidores típicos de filmes de super-heróis provavelmente não vão apreciar o filme adequadamente, devido à violência extrema, embora por vezes caricata. KICK ASS é sobre as escolhas que fazem de alguém um super-herói (ou um super-vilão); é um retrato violento da cultura de hoje (em que, graças à internet e às redes sociais, anônimos ficam famosos); é também sobre o que um filho (ou uma filha) é capaz de fazer pelo amor incondicional ao pai. KICK ASS é, acima de tudo, cinema pop na veia!

sábado, 18 de setembro de 2010

Filmes Obscuros: THRILLER - A CRUEL PICTURE (ou THEY CALL HER ONE EYE)

Não, não é o videoclip mais famoso de Michael Jackson... Este THRILLER é um cult sueco raro de 1973. É simplesmente o filme que inspirou Quentin Tarantino a realizar o épico Kill Bill. THRILLER (também chamado de THEY CALL HER ONE EYE) é uma história de violência, abuso, sexo e vingança. Definitivamente não é para todos os gostos, e, não fosse pela internet, permaneceria restrito a festivais underground de cinema exploitation.
O filme conta a trágica história de Madeline. Quando criança, ela é estuprada por um velho nojento, e o trauma faz com que ela fique muda.
Quinze anos depois, já adulta, Madeline (a linda atriz Christine Lindberg) trabalha em uma fazenda. Caindo na conversa mole de Tony (Heinz Hopf), a pobre garota é raptada e se vicia em heroína. Para sustentar o vívio, é obrigada a se prostituir. Após o primeiro ato de rebeldia, é punida em uma das mais perturbadoras cenas da história do cinema: Tony arranca seu olho, furando-o com um bisturi! A cena é aflitiva por mostrar o ato em detalhes (conta a lenda que foi utilizado um cadáver real de uma garota). Achou pouco? Fica pior...


Agora utilizando um tapa-olho (inspirando o personagem Elle Driver, interpretada por Daryl Hannah em Kill Bill), Madeline continua se prostituindo para manter o vício, em cenas de sexo explícito em closes! Alguns críticos acharam desnecessário, mas talvez a intenção do diretor tenha sido intensificar a revolta e a violência contra a protagonista, justificando sua vingança.

Após perder sua única amiga e receber uma trágica notícia referente a seus pais, Madeline foge e resolve treinar caratê e tiro para se vingar. As cenas de violência são todas filmadas em câmera-lenta. A violência, afinal, é justificada pelos tormentos sofridos pela protagonista. A expressão "a vingança é um prato que se come frio" nunca foi tão intensamente explorada (só igualada décadas depois, com KILL BILL e OLDBOY)... Apesar de raro, obrigatório!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ACTION FIGURES (BONEQUINHOS) QUE NÃO SÃO PARA CRIANÇAS

Depois que você deixa de ser criança, bonequinhos viram action figures e viram coisa de adulto (nerd, claro). Vasculhando alguns sites, encontrei algumas action figures e estatuetas femininas que definitivamente não são para pimpolhos... A maioria é baseada em Animes e games. Algumas são tão gostosas e sensuais que só podiam ter saído da mente pervertida de algum japa perturbado. Duvidam? Então dêem uma olhada:

As das fotos acima eu não sei a que anime, filme ou game pertencem, mas as próximas eu sei:


Kasumi (DOA Beach Party)



Poison (Final Fight)



Mai Shiranui (King of Fighters)





Witchblade






Tyris (a amazona do game Golden Axe - esse é velho!)









Princesa Leia escrava em O Retorno de Jedi (esse já mereceu até um post só dele)
Já é hours-concurs!





Por último, uma action figure da minha coleção pessoal: Succubus, a sexy, sedutora e perigosa personagem da série Castlevania, uma bonequinha muito legal. Tem uma curiosidade sobre ela. Veja mais abaixo...


Ela foi lançada originalmente fazendo topless, com os seios à mostra! É lógico que mesmo sendo um brinquedo voltado para o público adulto, nenhuma loja em sã consciência concordaria de vendê-la (ainda mais em uma sociedade hipocritamente moralista como a americana). Assim, os fabricantes decidiram cobrir os seios com a parte de cima do corselet, colando a peça em todas as figuras antes de embalá-las. Entretanto, se você descolá-la com cuidado, terá uma bela visão:

É, definitivamente tem gente precisando urgentemente de namorada! Será que existe mulher nerd gostosa? Não sei, a minha não é nerd...