sábado, 12 de dezembro de 2009

RECEITA DO COZIDO DO MESTRE YODA

"Paciência! Para o Jedi também hora de comer é. Coma, coma. Quente... Comida boa, não? Boa, hmmm" - Mestre Yoda
Para variar, ao invés de comentários e resenhas de filmes, DVDs, games e quadrinhos, que tal uma receita? É, eu sei que provavelmente a maioria das pessoas que acessam este blog não sabe nem fritar um ovo (desculpem se estou errado), mas a receita é tão curiosa que vale a pena divulgar, e não deixa de ter a ver com os assuntos do blog.
Em O Império Contra-Ataca, o velho mestre jedi Yoda prepara um cozido ao seu futuro aprendiz, Luke Skywalker. Na época do lançamento do filme, no distante ano de 1983, o chef e crítico culinário Craig Claiborne (1920-2000) foi convidado pela Lucasfilm para recriar, com ingredientes terráqueos, o prato. O site Omelete traduziu a receita (divulgada no site oficial de Star Wars e adaptado com ingredientes do Brasil), que reproduzo aqui. Quem quer tentar?
Ingredientes (serve oito porções)
· 1,5 quilo de carne de cordeiro sem gordura (ou outro tipo de carne)
· Sal a gosto
· Pimenta do reino moída na hora (a gosto)
· 6 colheres de sopa de óleo vegetal
· 6 xícaras de salsinha picada
· 3 xícaras de cebolas cortadas bem finas
· 1 colher de sopa de alho cortado bem fino
· 2 colheres de chá de coentro
· 2 colheres de chá de cominho
· 1 colher de chá de curcuma
· 2 colheres de sopa de gengibre moído
· 1 colher de chá de pimenta chili picada
· 1/4 de colher de chá de cardamomo
· 1/4 de colher de chá de canela em pó
· 1 folha de louro
· 1,5 quilo de espinafre limpo

Modo de preparo
1. Corte a carne em cubos com 2,5 centímetros e adicione sal e pimenta.
2. Aqueça metade do óleo em uma frigideira e adicione a carne, dourando todos os lados.
3. Aqueça o óleo restante em uma panela funda e coloque a salsinha, cebolas e alho. Cozinhe e mexa bem, até que as cebolas estejam refogadas. Junte a carne, o coentro, o cominho, a curcuma, o gengibre, a pimenta, o cardamomo e a canela a folha de louro. Experimente e adicione sal e pimenta a gosto. Mexa.
4. Adicione água para cobrir a mistura, ferva e tampe a panela. Deixe cozinhando por duas horas ou duas horas e meia, até que a carne fique macia.
5. Enquanto isso, coloque o espinafre em uma panela com água fervente com sal e deixe durante cinco minutos. Retire e seque, passando a seguir na água fria. Seque totalmente.
6. Aperte as folhas para remover todo o líquido em excesso. Pique em uma tábua. Com o cozido pronto, adicione o espinafre e misture. Deixe descansando durante cinco minutos e sirva.

A propósito, eu nunca tentei fazer este prato. Cá entre nós, cordeiro com espinafre ninguém merece, né? Mas como nunca comi, não sei dizer se é bom. Se alguém se dispuser a fazer, comente! Bom apetite e que a força esteja com vocês!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

FINALMENTE! BOX KARATE KID!


A trilogia Karate Kid é um clássico dos anos 80 e da Sessão da Tarde. Já comentei os filmes em vários tópicos, e um dos detalhes mais interessantes é que as duas continuações já haviam sido lançadas em DVD (apesar de já estarem fora de catálogo há anos), mas o original (considerado por muitos como o melhor) nunca havia sido lançado... Até agora!
É isso mesmo! A Sony Pictures acaba de lançar o box com a trilogia completa! As versões das partes 2 e 3 são as mesmas lançadas anteriormente (sem legendas nos extras). É claro que as atenções estão voltadas para o filme original, pois é o único que permanecia inédito até agora. Os extras são todos interessantes e todos legendados: making of atual em duas partes com os atores e realizadores; documentários sobre a música, a arte do bonsai e do coreógrafo falando sobre o karatê e trailers. Além disso, todos os filmes contam com a dublagem clássica em português e o áudio em inglês, um detalhe especial no caso do primeiro filme, pois muitos nunca o assistiram com o som original. O único extra que aparentemente não tem no DVD nacional (e que tem no DVD importado) é a faixa de comentários com Ralph Macchio e Pat Morita (infelizmente no meu DVD este extra está desabilitado!).
Uma boa surpresa é a arte interna da embalagem. Além disso, o box vem com 5 cards (tamanho cartão postal) !

Parabéns à Sony Pictures por realizar um sonho antigo dos colecionadores (a única ressalva é que os filmes estão em embalagem slim).

Obs.: embora feliz com a iniciativa, fiquei com uma pontinha de tristeza... É que eu já tinha o DVDs da trilogia, garimpados com outros colecionadores (inclusive o original, com aúdio em português e com a dublagem clássica), e os tratava como raridade, um dos tesouros da minha coleção. Agora não serão mais tão raros, hehehe.
Corram, pois as pré-vendas de muitos sites já esgotaram! Uma dica: procurem nas Americanas. Kiai!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Análise: DISTRITO 9


O principal trunfo de Distrito 9 é ter como produtor ninguém menos que Peter Jackson, o diretor dos megablockbusters King Kong e O Senhor dos Anéis. Logo, espera-se que seja um filme de ficção científica de grande orçamento. Entretanto, o filme é relativamente barato (30 milhões de dólares) e é dirigido pelo novo protegido de Jackson, o estreante Neill Blomkamp. Apesar das limitações, faz bom proveito do baixo orçamento e a história tem uma abordagem interessante. Como é contado no prólogo (na forma de um documentário), a terra foi invadida por aliens, cuja enorme nave-mãe pousa (na verdade, fica imóvel no ar) em Joanesburgo, na África do Sul. Os alienígenas, logo apelidados de "camarões" são confinados em um acampamento que logo vira uma imensa favela. 20 anos depois, a nave permanece nos céus da cidade e a favela (o tal Distrito 9), como qualquer favela de uma grande cidade, virou um problema, assolada por crime, doenças e marginalidade. Os "camarões" são alvo de preconceito por parte dos cidadãos, e a analogia com o racismo e o apartheid da África do sul é tão evidente que nem se pode falar de analogia. O protagonista é Wilkus (Sharlto Copley) funcionário da MNU, empresa que controla a população alienígena, e que recebe a missão de notificar todos os aliens a respeito de sua remoção para uma área afastada da cidade, para diminuir a pressão dos humanos.

Após um acidente, Wilkus se torna um dos homens mais procurados do mundo, e sua única saída é se refugiar no lugar mais improvável: o Distrito 9. Combinando bons efeitos com cenas de ação violentas e nervosas o filme tem soluções visuais surpreendentes considerando o baixo orçamento, apesar de alguns clichês (o herói relutante que muda de lado ao ser obrigado a rever os seus conceitos, o policial violento como "chefão de fase final" e o companheiro que retorna para salvar outro). Distrito 9 termina um tanto quanto inconclusivo, com uma deixa para uma continuação (Distrito 10 já está nos planos dos produtores). Como fã de filmes de ficção científica despretensiosos mas inventivos, torço para que o boato se concretize. Até a próxima!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Análise: G. I. JOE: A ORIGEM DE COBRA


Os brinquedos favoritos da minha infância foram os Comandos em Ação, uma linha de bonequinhos com muitos equipamentos e veículos (tenho o avião até hoje, estou só esperando o meu filho de 3 anos crescer um pouquinho pra dar pra ele). Nos EUA, se chamava G.I. Joe, e inspirou uma série de gibis e desenhos animados, que também fizeram sucesso aqui. É claro que depois do sucesso de Transformers, era só uma questão de tempo até lançarem um filme baseado na unidade militar anti-terrorista que combatia a organização terrorista Cobra.

O filme conta a origem dos terroristas, do ponto de vista de dois soldados que acabam integrando os G.I.Joe, Ripcord (Marlon Wayams) e Duke (Channing Tatum). A trama é o de menos, como não poderia deixar de ser em um filme de Stephen Sommers (A Múmia, Van Helsing), em que a história é mero pretexto para cenas de ação e efeitos especiais tão exagerados que fazem do filme um imenso videogame. Aqui não é diferente, embora o roteiro seja um pouco melhor do que os dos seus filmes anteriores. Para os fãs dos brinquedos, o mais importante é verificar como ficaram os veículos e personagens. Além de Ripcord e Duke, aparecem outros clássicos como Hawk (Dennis Quaid), Scarlett (Rachel Nichols, linda), Baronesa (Sienna Miller), Storm Shadow (Byong Hun Lee) e o meu favorito, Snake Eyes (Ray Park, que fez o Darth Maul do Episódio I de Star Wars). As cenas de ação, apesar de um pouco exageradas, são muito boas. É claro que as que eu gostei mais são as que envolvem Storm Shadow e Snake Eyes, em lutas empolgantes. Quem procura um filme de ação em que se pode desligar o cérebro por duas horas ou para os saudosistas dos anos 80 (como eu), G.I.Joe: A Origem de Cobra é uma boa opção.

Algumas curiosidades para quem gostava dos brinquedos: Snake Eyes, um dos personagens mais legais dos Joes (uma espécie de ninja vestido de negro e que não fala), foi lançado como inimigo no Brasil! A primeira série de Comandos em Ação só tinha os equivalentes aos G.I.Joe americanos, sem nenhum vilão. Os Cobras, vilões "oficiais" dos Joes, só seriam lançados na série 2. Snake Eyes, por sua vez, foi lançado como Invasor (séries 1 e 2) e como Cobra Comandante Negro (série 6), este já com o lobo. O vilão Cobra de Aço é uma figura exclusiva do Brasil, feita com a cabeça do Snake Eyes prateada e o corpo do Raio Laser (Flash nos EUA). Vale lembrar que antes dos bonequinhos havia o bonecão de 12 polegadas, aqui batizado como Falcon, outro ícone dos anos 80!