quinta-feira, 8 de julho de 2010

Análise: LITTLE BIG SOLDIER


Mais prolífico do que nunca, Jackie Chan programou nada menos do que 3 filmes para 2010! Missão Quase Impossível (The Spy Next Door), uma comédia familiar na linha de Operação Babá (com Vin Diesel), foi lançado no Brasil no primeiro semestre, mas não pude conferir (agora, só em DVD). O mais esperado deles, a nova versão de Karate Kid, só em agosto. O terceiro filme é justamente o que vou comentar agora, e ainda não tem previsão de lançamento por aqui (foi lançado em fevereiro na China).
Little Big Soldier é uma história de guerra situada antes da unificação da China pelo império Qin. Depois de uma sangrenta batalha entre duas nações rivais, Liang e Wei, restam apenas dois sobreviventes: um soldado de Liang (Jackie Chan), desertor e trambiqueiro, cujo maior interesse é parar de lutar e viver em paz; e um General de Wei (Wang Lee Hom), um habilidoso guerreiro ferido no conflito. Jackie o faz prisioneiro e pretende levá-lo para Liang para receber uma recompensa pela sua captura, que lhe permitirá ter sua própria fazenda. É claro que o prisioneiro oferece resistência, e tenta fugir a todo momento.
Além de lutarem entre si, os dois ainda têm que fugir de um jovem príncipe que quer matar o general (o motivo só é revelado no final, embora seja manjado desde o início), e de guerreiros nômades que se interpõem no caminho. Com a convivência, Chan e o general precisam aprender a unir forças, e ambos aprendem importantes lições. As lutas não são o grande destaque do filme (apesar de terem o toque de Chan, estão mais comedidas do que de costume). O ponto mais interessante é a dinâmica entre os dois protagonistas, que têm visões bem diferentes sobre o significado de patriotismo, guerra e honra. O final, um pouco trágico, marca bem a mudança de postura dos dois em busca de redenção.
Particularmente, achei regular, pois espero mais de Jackie Chan. Mas, sabe como é, fã é fã...

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