É, eu sei que o blog está praticamente abandonado: no início, as postagens eram praticamente diárias; com o tempo, passaram a ser semanais, mensais e, ultimamente, se tinha uma postagem a cada 3 meses, era muito. Deve ser a décima quinta vez que eu prometo ser mais regular, mas vou tentar honrar a promessa desta vez...
Hoje vou falar sobre um remake que me surpreendeu: 13º DISTRITO (Brick Mansions, 2014). O filme original foi uma das grandes surpresas de 2004, um longa francês de ação! Estrelado por David Belle (o criador da modalidade esportiva Le Parkour) e Cyril Raffaelli (artista marcial, ator e coreógrafo, considerado o Jackie Chan francês) o filme apresentava eletrizantes e inventivas cenas de ação, combinando as coreografias marciais de Raffaelli com as manobras radicais de Belle. Fez tanto sucesso que, 5 anos depois, ganhou uma continuação, 13º DISTRITO: Ultimato (2008), tão boa quanto o original (para ver a minha crítica, clique aqui).
Assim, 10 anos depois, o primeiro filme ganha uma refilmagem americana, estrelado pelo mesmo David Belle do original, mas desta vez o outro protagonista é Paul Walker, famoso pela franquia Velozes e Furiosos e que morreu tragicamente no começo do ano, deixando vários filmes prontos na agulha, incluindo este.
A história é exatamente a mesma, repetindo algumas cenas do original quase à exatidão. Com exceção de David Belle, que reprisa o seu papel (trocando o nome Leito no original por Lino no americano), todo o elenco foi trocado ou americanizado. Os vilões que eram europeus agora são afro-americanos, liderados pelo rapper RZA. A ex-namorada de Lino (a deliciosa atriz Catalina Denis), no original era irmã de Leito. O resto é praticamente igual ao filme de 2004. Pessoalmente, eu esperava mais ousadia dos produtores, pois a idéia do filme original, apesar de boa, foi ainda mais simplificada para o público americano.
Mas vamos ao que realmente interessa: AÇÃO! Afinal de contas, ninguém espera muita profundidade num filme desses... Pois ele não decepciona, entregando as cenas mais eletrizantes de lutas e proezas do ano. Nada muito inovador para quem conhece os filmes originais, mas mesmo assim, muito divertido...
David Belle dispensa comentários, pois não é somente um ótimo praticante de Le Parkour... Ele é simplesmente o CRIADOR da bagaça! Suas proezas não têm rival (nem mesmo Jackie Chan e Tony Jaa). Já Paul Walker, se não é um lutador como Cyril Raffaelli, pelo menos tem carisma suficiente para carregar o filme. Além disso, seus anos como protagonista da série Velozes e Furiosos (a parte 7 vai estrear ano que vem) o credenciam para segurar bem as cenas de ação, lutas e velocidade (claro que o roteiro iria encaixar alguma cena para ele dirigir um pouquinho, né).
Tudo muito previsível, mesmo para quem não conhece o filme original (que, convenhamos, já tem 10 anos... Como o tempo passa!). Ainda assim, eu recomendo (sou suspeito, pois os dois filmes franceses estão entre os meus favoritos).
Um dos últimos filmes de Paul Walker (seguramente um dos últimos que ele completou, já que Velozes 7 vai ter dublês digitais do ator), atesta a falta que ele vai fazer ao gênero (o filme encerra com uma dedicatória ao astro).
Descanse em paz, Paul Walker!
Por hoje é só! Até a Próxima!
A história é exatamente a mesma, repetindo algumas cenas do original quase à exatidão. Com exceção de David Belle, que reprisa o seu papel (trocando o nome Leito no original por Lino no americano), todo o elenco foi trocado ou americanizado. Os vilões que eram europeus agora são afro-americanos, liderados pelo rapper RZA. A ex-namorada de Lino (a deliciosa atriz Catalina Denis), no original era irmã de Leito. O resto é praticamente igual ao filme de 2004. Pessoalmente, eu esperava mais ousadia dos produtores, pois a idéia do filme original, apesar de boa, foi ainda mais simplificada para o público americano.
Mas vamos ao que realmente interessa: AÇÃO! Afinal de contas, ninguém espera muita profundidade num filme desses... Pois ele não decepciona, entregando as cenas mais eletrizantes de lutas e proezas do ano. Nada muito inovador para quem conhece os filmes originais, mas mesmo assim, muito divertido...
David Belle dispensa comentários, pois não é somente um ótimo praticante de Le Parkour... Ele é simplesmente o CRIADOR da bagaça! Suas proezas não têm rival (nem mesmo Jackie Chan e Tony Jaa). Já Paul Walker, se não é um lutador como Cyril Raffaelli, pelo menos tem carisma suficiente para carregar o filme. Além disso, seus anos como protagonista da série Velozes e Furiosos (a parte 7 vai estrear ano que vem) o credenciam para segurar bem as cenas de ação, lutas e velocidade (claro que o roteiro iria encaixar alguma cena para ele dirigir um pouquinho, né).
Tudo muito previsível, mesmo para quem não conhece o filme original (que, convenhamos, já tem 10 anos... Como o tempo passa!). Ainda assim, eu recomendo (sou suspeito, pois os dois filmes franceses estão entre os meus favoritos).
Um dos últimos filmes de Paul Walker (seguramente um dos últimos que ele completou, já que Velozes 7 vai ter dublês digitais do ator), atesta a falta que ele vai fazer ao gênero (o filme encerra com uma dedicatória ao astro).
Descanse em paz, Paul Walker!
Por hoje é só! Até a Próxima!
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