sexta-feira, 26 de junho de 2009

CRIME STORY: um filme de JACKIE CHAN pouco conhecido no Brasil!

Jackie Chan dispensa apresentações. Unanimidade internacional, Jackie não só é idolatrado por fãs de artes marciais, mas também é adorado por todos que gostam de ação e humor. Suas intricadas, perigosas, criativas e engraçadas coreografias são sua marca registrada. Ele é um dos poucos atores de artes marciais cuja filmografia é quase totalmente conhecida no Brasil. Claro que existem vários filmes obscuros e outros que contam com participações tão discretas que só mesmo os fãs xiitas pra encontrá-lo (fora os filmes picaretas que têm Jackie na capa e ele NÃO participa!).


Crime Story, de 1993, é um dos poucos filmes de Jackie Chan que não foram lançados no Brasil, nem em VHS, nem em DVD. Mesmo fora do Brasil é relativamente raro. Eu mesmo só consegui uma cópia recentemente, por intermédio do amigo Takeo Murayama, um dos maiores colecionadores e especialistas em cinema de ação asiático do país.
Em Crime Story (que foi batizado no Japão como New Police Story!), Jackie é um policial à beira de um colapso, tendo que se consultar constantemente com a psicóloga da polícia. Durante a investigação do sequestro de um empresário, o stress emocional de Jackie se intensifica, principalmente após testemunhar a morte de policiais durante a (mal-sucedida) perseguição aos bandidos. Ao se aliar a um policial veterano (Kent Cheng), Chan descobre que encontrar a vítima do sequestro será mais difícil do que parece, pois o mentor do crime é o próprio veterano, disposto a sabotar as investigações. O mais interessante é que o filme é baseado em fatos reais. Infelizmente o filme não fez o sucesso esperado, provavelmente devido à falta do humor característico de Jackie.




Curiosamente, o principal destaque do filme não são as cenas de ação, mas a angústia de Jackie em elucidar o caso. Este é um dos raros casos em que Jackie interpreta um papel realmente sério e dramático, com nenhum enfoque no humor. É claro que as lutas e as cenas de ação são espetaculares, especialmente o clímax, literalmente explosivo!

Existe uma edição especial em DVD, cheia de extras, mas infelizmente não é a versão que eu tenho! Mas dada a raridade do filme, não tenho do que reclamar!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

GUARDIÕES DO DIA


Há algum tempo, eu comentei um curioso filme russo de fantasia/ficção científica, o cultuado Guardiões da Noite. Sua continuação, Guardiões do Dia, foi lançada em DVD no ano passado, e foi conferida por mim na semana passada. Este é um filme que necessita obrigatoriamente que se tenha assistido o filme anterior, sob o risco de você não entender nada. Aliás, mesmo se você tiver assistido o primeiro filme você corre esse risco, hehehe: Guardiões do Dia consegue a proeza de ser tão ou até mais confuso que o primeiro.




O protagonista continua a ser Anton Gorodevsky, cujo filho, Yegor, foi seduzido pelas Trevas (mais uma referência a Star Wars) no fim do primeiro filme. Aqui é introduzida uma trama sobre o Giz do Destino, que segundo a lenda pode mudar o destino de quem o possuir. Acusado de um assasinato, Anton tem que provar sua inocência, em meio a uma guerra iminente cujas figuras centrais serão seu filho e Svetlana, sua namorada, os seres mais poderosos de cada lado (trevas e luz). Como em Guardiões da Noite, Guardiões do Dia compensa a trama confusa com ótimos efeitos e inventivas cenas de ação (as mais bacanas são as do carro vermelho derrapando na lateral de um prédio e Anton tentando fugir do seres das trevas).

Ao contrário do primeiro filme, que teve uma edição dupla, Guardiões do Dia foi lançado quase sem extras (apenas um making of e cenas deletadas), mas o pior é que a versão para venda vem em um estojo slim! E a Fox tem a cara-de-pau de falar que este é o formato favorito em todas as pesquisas de opinião!! Faça-me o favor... Bem, hoje estou com preguiça de fazer uma resenha mais detalhada... por hoje é só!

sábado, 20 de junho de 2009

Análise: O EXTERMINADOR DO FUTURO - A SALVAÇÃO

Só agora pude conferir O Exterminador do Futuro - A Salvação (ou T4) na telona. O filme cumpre o que promete: muita ação, referências aos filmes anteriores e novos elementos (já que pretende ser o início de mais uma trilogia). Claro que o diretor McG não é nenhum James Cameron, mas conseguiu superar o trabalho de Jonathan Mostow (que fez de Terminator 3 um eficiente filme de ação, mas inferior aos dois primeiros filmes). T4 também não supera os dois filmes de James Cameron (mas também, na humilde opinião deste blogueiro, ninguém nunca vai conseguir superar), mas os fãs não têm do que reclamar.
Muitos chiaram com a escalação de McG; afinal ele foi o diretor dos dois As Panteras. Porém, o diretor conseguiu saciar os nerds de plantão ao introduzir diversas referências aos filmes anteriores, além da escolha acertada dos protagonistas. Christian Bale, além do Batman do novo milênio, também topou assumir o icônico papel de John Connor; o outro protagonista, Marcus Wright, é um misterioso novo personagem vivido pelo ainda desconhecido Sam Worthigton (que, ironicamente, também vai estar em Avatar, o novo filme de James Cameron). Vou comentar as referências mais importantes e alguns elementos do novo filme, mas ATENÇÃO: se você ainda não conferiu o filme nos cinemas, não continue a ler, pois revelarei alguns SPOILERS...
Christian Bale, a nova face de John Connor.


Sam Worthington como Marcus Wright, um novo e misterioso personagem.

O filme situa-se em 2018 (espertamente, o diretor e os roteiristas ainda não chegaram perto de 2029, para não terem -ainda- de lidarem com as questões temporais da série). John Connor já é um eficiente operativo de campo da resistência humana, mas ainda não é o seu líder geral, liderando apenas um dos focos de resistência espalhados pelo planeta. Entretanto, já existe uma lenda ao redor de seu nome, sendo que todos já ouviram falar dele (por rádio, ele se comunica com todos os focos de resistência, e, ao que parecem, todos seguem seus conselhos). Mas o início do filme é em 2003, com a introdução de Marcus Wright, um condenado à morte que doa seu corpo à ciência (mais precisamente, à uma certa empresa chamada Cyberdine Sistems), o que terá grandes consequências no futuro, já que ele surge, aparentemente normal, logo após uma ação da equipe de Connor que resulta na morte de todos, exceto do futuro líder. Quando surge a oportunidade de um ataque final definitivo contra a central Skynet, Connor tem que fazer uma tentativa desesperada de salvar Kyle Reese, seu futuro pai, então apenas um adolescente (Anton Yelchin, o Chekov do novo Star Trek) e o destino dele e o de Marcus se cruzam, revelando um importante segredo sobre a nova natureza de Marcus.
O elenco feminino também é ótimo: além de Helena Bonhan Carter em uma participação especial, temos Bryce Dallas Howard, mais bela do que nunca, como Kate, a esposa de John Connor (vivida por Claire Danes em T3). Mas a melhor participação feminina é de Moon Bloodgood, vivendo uma guerrilheira da resistência que se envolve com Marcus. A personagem herda o espírito de Sarah Connor no novo filme, pois, embora bela e sensual, não deixa de ser durona, protagonizando grandes cenas de ação.
Bryce Dallas Howard, como Kate Connor.
A deliciosa revelação Moon Bloodgood.
REFERÊNCIAS: McG não podia arriscar uma franquia tão importante; portanto recheou T4 com diversas referências aos filmes anteriores, principalmente os dois primeiros. Vou relacionar as mais importantes...
- Duas frases não poderiam faltar: "I´ll be back" ("Eu vou voltar", dita por Schwarzenegger em todos os três filmes) sai da boca de John Connor quase no final, quando ele se despede da esposa para tentar resgatar Kyle; e o próprio Kyle repete o famoso "Come with me if you want to live" ("Venha comigo se quiser viver", assim como Michael Biehn em T1 e Schwarza em T2) ao resgatar Marcus de um T-600.
- Quando John captura uma "moto exterminadora", usa uma música para atraí-la: "You could be mine", do Guns´n Roses, um dos pontos altos da trilha de T2.
- As gravações em k7 de Sarah Connor para John no final de T1 e a sua foto (que é dada a Kyle por John antes do primeiro viajar no tempo) são usadas por John Connor em T4, quase como guias espirituais, quando ele se enche de dúvidas sobre sua missão e seus aliados.
- Na luta contra o exterminador malvadão, algumas cenas emulam lutas dos filmes anteriores: quando ele sobe as escadas do mesmo modo que na fábrica no final de T1 e quando John derruba metal fundido sobre ele para depois resfriá-lo, assim como em T2.
- Em T2 e T3, são mostradas imagens de John Connor adulto com uma cicatriz no rosto. Em T4, McG mostra como John ganhou a cicatriz!
- A maior e mais importante referência, claro, é a aparição de Schwarzennegger no final! Aliás, do mesmo modo que em T1, no auge da juventude e forma física! Schwarza não topou participar do filme devido aos seus compromissos como governador da Califórnia, mas cedeu seus direitos de imagem para que McG pudesse criar uma cópia digital com a mesma aparência que o ator tinha em 1984, numa cena espetacular! Claro que é o melhor momento do filme!
Pai e filho(!) lutando juntos.
Uma presença obrigatória...
T4 não é um filme perfeito, deixando de abordar alguns temas como deveria (viagens no tempo nem são mencionadas no filme; o tão esperado primeiro encontro de John e Kyle não tem o impacto emocional esperado, e a trilha de Danny Elfman não chega aos pés da de Brad Fiedel -embora seja melhor que Marco Beltrami em T3), e muitos furos no roteiro, mas dá pra ver que McG é fã da franquia, dando aos fãs o que eles esperam: ação desenfreada, referências e homenagens aos filmes anteriores e novos rumos. Resta saber como os novos filmes abordarão a mitologia da franquia, respeitando a complicadíssima cronologia de uma das maiores e mais amadas cinesséries de ficção científica e ação de todos os tempos. HASTA LA VISTA, BABY!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

STREET FIGHTER II: As Animações





Confesso que não sou fã incondicional de animes. Nunca curti Dragon Ball Z (muito menos Naruto, mais recentemente), embora tenha acompanhado Cavaleiros do Zodíaco nos anos 90. A única animação japonesa que gostei foi justamente a série de animação de Street Fighter II, que inclusive passou no SBT. Embora ainda apresente algumas características típicas japonesas que considero irritantes, como alguns momentos arrastados e monótonos, e cansativas repetições das mesmas cenas (quem é fã de Dragon Ball ou qualquer outro sabe muito bem do que estou falando), tem excelentes e eletrizantes cenas de luta.








Para quem gosta de games de luta, Street Fighter II é um marco no gênero, e até hoje pode ser considerado como um dos games de luta mais importantes (se não o mais importante) de todos os tempos. Quando surgiu nos arcades, foi uma revolução em gráficos e jogabilidade. Como todo fenômeno pop, gerou diversos produtos, como filmes, bonecos, camisetas e sei lá mais o quê. Vou comentar alguns dos produtos mais interessantes: duas animações baseadas no jogo.







Com o sucesso do jogo, a Capcom (empresa desenvolvedora do game) encomendou um filme de animação baseado nele: Street Fighter II - O Filme. Lançado nos cinemas e posteriormente em vídeo, foi um grande sucesso. A história consegue reunir, em pouco mais de uma hora e meia, quase todos os personagens do jogo, embora a maioria só apareça durante alguns segundos. Os personagens principais são Ryu, Ken, Chun-Li e Guile, além de M.Bison, o vilão principal. Se a história fica em segundo plano, o forte são as cenas de luta. O filme já começa com uma luta entre Sagat e Ryu, onde este aplica o Shoryuken (presenteando Sagat com sua cicatriz característica) e o Hadouken (que "dispara" o título do filme). A batalha final reúne Bison contra Ken e Ryu, lógico, com direito a um Hadouken duplo! Dada a limitação do tempo de duração do filme, tudo é muito rápido, mas com direito a uma surpresa no final. Curiosidades: a melhor cena de luta não é protagonizada por Ken ou Ryu, mas por Chun-Li, que enfrenta Vega em um apartamento. pouco antes desta luta, aparece a cena mais polêmica do longa: um banho onde Chun-Li aparece nua! Esta cena foi cortada na versão americana, permanecendo intacta apenas na versão japonesa!


No ano seguinte, tentando suprir a deficiência do longa (pouco desenvolvimento dos personagens), foi lançada a série de animação (a que passou no SBT), batizada de Street Fighter II - Victory. São 29 episódios de meia hora, desta vez sem a supervisão direta da Capcom, embora o traço seja muito parecido com o do longa. Curiosamente, a história é diferente do filme: Ken e Ryu são dois amigos que, após serem derrotados por Guile, decidem percorrer o mundo desafiando os melhores lutadores e melhorando seus conhecimentos de artes marciais. Curiosidades: se a história é mais desenvolvida, o pecado fica por conta da omissão: enquanto que no longa quase todos os personagens aparecem, na série alguns nem dão as caras, como Honda, Dee-Jay e Blanka (nem por segundos, como no filme)! Já Akuma, que é personagem importante nos jogos da série Alpha (ou Zero), aparece como "figurante" ao longo de toda a série! Aqui Ryu e Ken não sabem do Hadouken, aprendendo-o ao longo da série. Em mais uma enrolação típica dos animes japoneses, Ryu chega a concentrar a energia do hadouken durante um episódio inteiro! A série foi lançada incompleta em VHS, permanecendo inédita em DVD! É claro que os fãs conseguem encontrar a série em DVD graças a outros fãs. Eu tenho ele em 6 discos, e fiz até um Box artesanal. Olhem as fotos:





Existem outros filmes, como Street Fighter Alpha Generations e Street Fighter Alpha, onde o grande vilão é Akuma. Infelizmente, ainda não conferi os dois, mas os comento assim que assistir, ok? Além disso, há rumores de que está sendo produzindo um anime sobre Street Fighter IV!




Street Fighter Alpha, apresentando o irmão de Ryu!


Por enquanto, é só. HADOUKEN!!


terça-feira, 9 de junho de 2009

Sugestão para o Dia dos Namorados: ABC DO AMOR

Não, você não leu errado: vou comentar aqui um filme romântico! Pior: uma comédia bobinha sobre crianças! Você com certeza vai perguntar: mas o quê esse filme está fazendo aqui? Este não é um blog sobre filme de porrada?


Bem, vou te dar três argumentos: a) os brutos também amam; b) gostamos de filme de pancadaria mas também gostamos das nossas mulheres/namoradas (que, por sinal, normalmente não gostam desse tipo de filme), e no Dia dos Namorados temos que fazer uma média e c) no final das contas, não é que o filme é divertido?



Mas se você quiser uma desculpa esfarrapada para não ferir os seus princípios, pode considerar este como um filme de karatê! Calma, eu chego lá!




O filme conta a história de Gabe (o excelente ator Joss Hutcherson, de Zathura, Ponte para Terabítia e Viagem ao Centro da Terra 3D), um garoto de 10 anos que adora praticar esportes e andar de patinete em Nova Iorque. Ele decide fazer aulas de karatê e na aula reconhece uma garota da sua sala, Rosemary (Charlie Ray). Ele nunca havia dado bola pra ela (nem pra qualquer outra garota), mas ao treinar karate com ela ele começa a se apaixonar, para seu próprio desespero!



A grande sacada do filme é fazer com que o próprio protagonista narre a história, deixando transparecer toda a confusão (e imaginação) que ele sente ao experimentar o primeiro amor. Afinal, se nem os adultos (em especial seus próprios pais) conseguem entender os relacionamentos, como é que ele vai fazer pra se declarar? Algumas sequências são engraçadíssimas, principalmente quando ele imagina sendo treinado pelo lutador Mike Chat após assistir ao documentário da Discovery Channel, ou quando eles treinam em casa e Mike Chat (imaginário) "dá umas dicas" a Gabe...



O filme também é uma grande homenagem à cidade de Manhattan, ao amor em si e tem uma inspirada trilha sonora. Se você experimentar, garanto que vai se divertir e ainda por cima agradar à namorada! Não é um filme de ação e porrada com Jet Li, Jackie Chan, Tony Jaa ou Donnie Yen, mas quer saber? No final das contas, depois de assistir todos vão estar com um sorriso no rosto, pois o filme não deixa de confirmar a tese de que o amor é imprevisível, excitante, alegre, às vezes triste, muitas vezes enlouquecedor, mas nossas vidas ficam incompletas sem ele! Lindo, não?

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!

P.S: fiquem tranquilos que no próximo post eu volto ao normal e comento um filme com muita ação e pancada!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

AOS FÃS DA PRINCESA LEIA


Ainda retomando um assunto do post anterior, comentei sobre a cena de O Retorno de Jedi em que a princesa Leia é capturada pelo vilão Jabba e, acorrentada, vestindo um biquini de metal, é feita escrava do sapão. Para quase todos os garotos que assistiram esse clássico na época, esta é uma das cenas favoritas, hehehe. O curioso é que a maioria das garotas (e, consequentemente, nossas mulheres e namoradas) não sabiam disso. Neste post engraçadíssimo no blog Diário da Lulu, a autora se dá conta da babação em torno do famoso biquini de metal (tem até sites especializados, hahaha)!
Confiram:

terça-feira, 2 de junho de 2009

STAR WARS: miniaturas colecionáveis e outras traquitanas


Eu admito: em alguns assuntos, sou totalmente nerd! Afinal, mesmo com mais de 30 anos, casado, com filhos, ainda adoro jogar video-game e colecionar bonequinhos! Inclusive já protagonizei brigas feias com meu filho de 2 anos, que é doido pra brincar com a minha coleção, hehehe.


Uma amostra da minha coleção.

É difícil achar pessoas da minha idade que não são fãs de Star Wars. Afinal, vivemos a febre da trilogia original. Aqui vou comentar algumas coleções interessantíssimas de Star Wars.


A editora Planeta DeAgostini acaba de lançar a coleção Star Wars - Figuras de Chumbo. São 60 edições quinzenais de banca; cada uma vem com um personagem da saga feito de chumbo e pintado à mão, e fascículos que depois de encadernados somam três volumes de capa dura com informações sobre os filmes, naves, personagens, etc. Como é de praxe nesses lançamentos, a primeira edição tem um preço diferenciado de 9,99 e a partir do segundo, o preço volta ao normal (salgado): 37,99! A boa notícia é que vc pode comprar apenas os favoritos, e o primeiro e mais barato é nada mais, nada menos que Darh Vader!! Eu já garanti o meu, e acho que só vou comprar o Luke.




Outra coleção bacana que já foi lançada há algum tempo é a dos chaveiros de 24 personagens dos seis filmes. Ela é vendida de forma avulsa (cada chaveiro deve custar de R$ 5,00 a R$ 15,00) em três conjuntos (cada caixa vem com 8 personagens mais um chaveiro repetido de cor dourada) e a embalagem de luxo completa com os 24 personagens, que é a que eu tenho. Na minha retirei as argolinhas dos personagens e os mantive na embalagem.




Outras duas coleções às quais infelizmente não tenho acesso. Uma delas é de um site americano que tem as primeiras 80 action figures de Star Wars lançadas nos anos 80 (e só vende o lote inteiro)! Preço? U$ 3500,00!!




Outra não é nem coleção, mas um poster. No site da Lego, para comemorar os 10 anos de Lego Star Wars, dependendo do valor da compra você ganha um poster com os personagens Lego Star Wars lançados durante a década! Bacana, não?




Quando falamos em figuras, as melhores são as da empresa americana Sideshow, riquíssimas em detalhes. A minha favorita é a Princesa Leia escrava, hehehe. Consegue ser quase tão gostosa quanto Carrie Fischer em O Retorno de Jedi. É uma das minhas cenas favoritas em todas as duas trilogias. A de vocês também? Seus pervertidos...



Mudando um pouco de assunto (mas nem tanto assim), que tal aproveitar o dia dos namorados que está chegando para brincar um pouco de Star Wars (considerando a remotíssima hipótese de que os nerds que estão lendo tenham conseguido arranjar namorada)? Compre a fantasia do Darth Vader pra você e a da Leia escrava para ela... É claro que dificilmente ela vai ser gostosa como a modelo da foto, mas enfim... Divirtam-se! E que a Força esteja com vocês!



GUARDIÕES DA NOITE

Este filme tem várias curiosidades. Pra começar, é uma mistureba de fantasia, terror, ação e ficção. Você se perde em vários momentos. Além disso tudo, é um filme russo!



Muita gente não gostou do filme. Acharam tudo muito confuso. Temos que entender, antes de tudo, que é um filme RUSSO, gente! O diretor Timur Bekmanbetov adaptou em 2003 uma trilogia literária de um famoso escritor russo de ficção científica (que também colaborou no roteiro do filme) que fala de uma trégua entre os seres da luz (bem) e da escuridão (mal). Eles criaram um mundo novo, com sua própria mitologia, inserida na cultura russa dos dias de hoje. Esse é um dos grandes méritos do filme, embora seja o principal motivo de muitos não terem entendido patavinas, hehehe. É preciso entrar no espírito do filme, e viajar (na maionese) junto com ele!

A batalha medieval que abre o filme.


Uma vampira gostosinha a procura de sangue.



As pessoas que têm poderes são chamadas de Os Outros, e quando descobrem seus poderes têm que escolher entre luz e escuridão. Os seres da luz (normalmente transmorfos e profetas) são liderados por Geser e chamados de Guardiões da Noite; os da escuridão (bruxas, mutantes e principalmente vampiros) são liderados por Zavulon e são, claro, os Guardiões do Dia. Cada grupo vigia o outro para garantir a trégua. O filme fala de uma profecia que diz que um Outro muito poderoso (chamado de escolhido) vai mudar de lado e provocar um fim na trégua. Os Outros atuam em uma dimensão paralela (as trevas, onde não são vistos pelas pessoas normais), caracterizada por uma interessante e angustiante nuvem de mosquitos!

Anton, o (anti) herói do filme.


O herói do filme é Anton, que no início do filme descobre seus poderes (visões do futuro), escolhe a luz e se torna um guardião da noite. E não digo nem herói, pois ele apanha e faz cagada o filme inteiro, hehehe, mas é o protagonista. Achei legal que o personagem principal não é indestrutível nem infalível, muito pelo contrário, é cheio de falhas e algumas delas inclusive catalisam os acontecimentos mais importantes da trama. A mais significativa é a presença de um garoto, que no decorrer do filme, se revelará mais importante do que aparenta.




E é tudo meio confuso, combinando efeitos engenhosos e referências explícitas, como lutas e cenas em câmera lenta, espadas de luz, um "escolhido", batalhas medievais (!), apocalipse iminente, etc! O filme foi a maior bilheteria da Rússia, desbancando grandes sucessos de Hollywood. Tendo em mente que o filme é o primeiro de uma trilogia (o segundo filme já foi lançado), propositadamente ficam muitas perguntas sem resposta.
O DVD lançado no Brasil (Fox) é muito bom, com dois discos e farto material extra: alguns documentários, galerias, duas faixas de comentário (do diretor e do autor dos livros), preview do segundo filme (Guardiões do Dia, tão confuso quanto o primeiro, com efeitos melhores e já lançado em DVD aqui, comento em breve) e dois episódios da série de animação Broken Saints. Assistindo de novo e com os comentários, tudo vai ficando mais claro e você vai sacando as características dessa nova mitologia. E acaba até gostando, hehehe!
O diretor, após filmar os dois primeiros filmes, adquiriu cacife e foi para Hollywood, onde fez O Procurado, com Angelina Jolie e James Mcavoy (onde podemos ver o estilo visual e a viajada já característicos dele, hehehe). A intenção era filmar a terceira parte (Twilight Watch, algo como Os Guardiões do Crepúsculo) com produção e atores americanos(!), mas ouvi dizer que ainda não há planos. Não sei se isso é bom ou ruim... Enquanto isso, confira o início da trilogia!